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quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

This is so 2007.







Conversas agora são virtuais.
O olhar é através de uma foto.
A doçura da voz só se ouve pelo celular.
Você não precisa sair da sua casa mais. Tem delivery.
O problema é que você mergulhou na sua confusão e se acomodou também em sua vida sem graça.
E você nem percebe.
Um abraço, um beijo, um olhar e um sorriso você não está disposto a entregar. 
Pior ainda, nem receber.
Penso que, talvez por essa razão, você agora olha para mim e não me vê.
Você tem medo do quê? Me diz.
Se envolver é algo tão "two-thousand-seven", não é?
Comodidade é o novo preto.




Uma vez eu escrevi para uma pessoa para ela vir comigo, segurar minhas mãos e não me soltar. Eu sabia que poderia nunca mais ser do jeito que já tinha sido e ainda indagava se ela acreditava que eu precisava dela mas que seria capaz de deixá-la. 
Para tudo existe um risco.
Uma escolha.
Uma consequência.
Não existe uma forma de forçar ninguém a gostar de um outro alguém.
Ainda bem.
Mas o seu medo me revolta e me volta, se é que você me entende.
Quem sabe na volta eu te encontro de novo?


Vou desligar o celular...
e você também. Daqui, sabe?
Adoro essa modernidade.

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