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terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Nus nessa nuance





Quarenta e sete segundos imersa em seu peito
Estou dançando mentalmente ao ritmo do seu coração
Meu medo galopando nas pulsações da sua pele. 


Já provei sua boca, mas nunca me perdi no seu abraço. Tenho a impressão que eu acharia essa a perdição mais gostosa do mundo. 




Eu que sempre fui tão boa em analisar qualquer fala sua, me vejo desfalecendo nessa distância entre meus olhos e os seus. 
"Conserta esse desconcerto, mulher" 
Você sou eu ao avesso. 
Você são os monstros da minha cabeça. 
Você está me comendo viva. 
Você nos dá nós. Eu, você, nós. 
Nus nessa nuance. 
Que sufoco essa história sem foco! 
Você vai ficar por aí? 
Quarenta e oito segundos já é pedir demais 
para quem já perdeu o fôlego daqui.

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