Pesquisar neste blog

Postagens populares

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Me atende.







Nesses momentos de análise interior, resolvi que iria tentar parar de gastar minhas energias com situações e problemas que eu não tinha o poder de resolver. Só que a linha entre o ficar parada e deixar o tempo passar e o de virar uma pessoa extremamente acomodada é delicada e tênue. Como saber se o problema não é meu? Como deixar pra lá se não tenho certeza de que nada posso fazer? Dizem que o amor é cego, e no caso de um relacionamento no qual todos os esforços são feitos apenas por um lado, sou obrigada a concordar. Cego porque não se ama sozinho, cego porque não se enxerga que está fazendo papel de idiota, cego porque você acha que pode abraçar o mundo sozinha, cego porque não vê que a rejeição já aconteceu, e você não quer aceitar. Você diz pra você mesma que você está fazendo o seu melhor e quer lutar pelo outro. Bonito isso. Na teoria. Porque na prática, você está lutando contra a parede. É triste e só você não vê. A outra pessoa, de longe, só fica te observando machucar e meter seu punho contra o concreto. Sim, o concreto é o que já acabou. Você dá seu sangue, e de nada adianta, só faz doer. 
Olha, uma pessoa que está no mínimo interessado não te passa só 6 números do telefone dela. Tenho que adivinhar os outros dois? Onde já se viu isso? Se você me passar seu número inteiro, não quero que esteja ocupado o tempo todo. Se você me ama, que seja por completo, me dê os oito números. E, acredite em mim, eu vou te ligar. Você me atende?

Um comentário:

Jaya Magalhães disse...

Jey,

Olha, o foda nisso tudo é que a gente sabe, porque a gente sabe, mas não faz questão de ir embora. Esperança? Não sei. Sei que do amor ninguém da conta.

Tomara que atendam.

Beijo.